Sinopse
Sobre este filme único, fulcro do cinema moderno, muitos e bons textos foram escritos. Desejo, entre tanto, observar. Os idiomas, as línguas, não são sinônimas, uma língua é uma maneira única de sentir o mundo. Um Bach-Straub brasileiro é possível e espero seja aceitável. Eu amo o cinema de Jean Marie Straub. Penso que devo iniciar dizendo ter assistido, pela primeira vez, “A crônica de Anna Magdalena Bach” em Berlin, em 1967, com Helena Ignêz e Paulo Cezar Saraceni. Straub, desde seu primeiro filme – "Não Reconciliados" (Nicht Versohnt) – significava para mim “comunismo livre”, que era o que buscávamos na época, fora da propaganda e do patrulhamento.